Mesmo depois da intervenção do MPF – Ministério Público Federal, que paralisou o aterramento da orla (Processo 1.30.009.000086.2023-09) e determinou a fiscalização sanitária e da situação de ocupação do solo dos quiosques no local (processo 1.30.009.000161.2023-23), a orla das Palmeiras continua sendo alvo de agressões ao Meio Ambiente.
No último final de semana (20/03/23) a cerca que delimita a Área de Proteção foi arrancada para instalação de um “caminhão-parque” sobre o gramado, onde é proibida a entrada de automóveis.
O proprietário do veículo, que se identificou como Wagner, informou que tinha autorização do setor de Postura da prefeitura sem, contudo, apresentar ou expor no local qualquer documento para isso. Para acesso ao brinquedo era cobrada a taxa de R$10,00.
Mesmo depois de sofrer fiscalização por instrução do MPF, a expansão sem controle dos quiosques sobre a Faixa Marginal de Proteção continua acontecendo de forma sorrateira, atrás de tapumes que ao serem retirados mostram a expansão em alvenaria para acomodação de cozinhas e depósitos. A prática se tornou comum e não sofre qualquer tipo de fiscalização da prefeitura.
Fonte: Revista da Cidade