Em Sucupira, município bilionário de um povo miserável, impera o faz de conta e um mundo de aparências.
Nem tudo o que parece é e nem tudo que reluz é ouro.
Temos empresários que abrem negócios milionários, e se sentem donos da cidade, mas vivem lavando dinheiro de políticos e ainda, perambulam por governo x ou y, sempre no poder. Só fazem obras, reformas ou abrem ‘negócios’ por estarem no poder, ou terem conchavos com o rei, ou os reis, e ainda têm os que adoram a dois senhores, e em sucupira, tudo bem e normal para os padrões de cá.
Tem ainda aqueles e aquelas que vivem na aparência, ostentam, alimentam o status, pois é a única coisa que ainda lhes restam, mas, no fundo, não tem mais nada, nem nome, nem dinheiro, nem amigos.
Lógico que tem os políticos que fingem que trabalham, os vereadores da pipa, da cachorrada, dos ‘barraqueiros’ que pega a ‘barraqueira’, dos áudios vazados dos esquemas que todos sabem que sempre existiu, a mesma da farra dos remédios, os Exs que insistem em voltar, os novos nem tão novos que desejam assumir o cofre, os bem avaliados, porque blindam as mídias e pagam as matérias positivas e os mal avaliados mesmo, que mesmo pagando a alguns ‘meios’, não surte efeito e nas ruas patinam na rejeição.
Existe por aqui a comunicação incomunicável, lideradas por gente que se acha muito profissional, mas não passam de amadores, indicados por seus padrinhos políticos.
Em Sucupira tem os cabos eleitorais que se acham mais do que valem e mesmo não trazendo um voto para os seus senhores, fazem birrinha, escrevem textinho e vão para as redes sociais e grupos politiqueiros de whatsapp para se declararem chateados ,tristes e decepcionados com seus chefes, pois não aumentou seu pix de R$3500 para R$ 5mil.
Em meio a alguns ‘comunicadores’ de internet que fazem matérias bajulativas por R$ 300,00, esse aí até que está bem valorizado, mesmo não trazendo votos para o seu senhor feudal.
Tem os grupos políticos em Sucupira, claro, como em qualquer município, e neles, gente boa, gente que trabalha, gente que tem currículo e gabarito, gente que tem trabalho de campo e rua, que devem ser valorizados, mas tem também os que se dizem técnicos e sabemos bem de qual técnica entendem, na intimidade, fora as inúmeras tralhas espalhadas por todos os grupos políticos.
Em Sucupira, até alguns artistas locais se sentem globais, deve ser por isso que não fazem sucesso em lugar nenhum.
Como em qualquer cidade do interior, temos também a alta sociedade, por aqui falida, com cheiro de naftalina e com um emaranhado de podres, que só resistem pois possuem conchavos no Poder Público, onde na verdade, as Prefeituras os sustentam, opa, na verdade, o povo, a massa, os pobres que eles tanto tem nojo e repulsa, sustentam seus luxos e vida de ostentação com altas portarias, secretarias ou fantasmas mesmo.
Enfim Sucupira é aqui, é ali, ao lado, muito perto, acolá ou logo ali, infelizmente.
