Orações e rezas que custam caro ao Município e aos cofres públicos

Não é de hoje que Prefeitos de Cabo Frio possuem ligações ‘intimas’ com pastores, padres e líderes espirituais, fazendo dos órgãos públicos extensões de ‘cultos’,’missas’ e ‘reuniões’, com intentos e negociações nada puritanas ou de fato espirituais.
Por trás dessa encenação toda, estão cargos, portarias, cargos comissionados ou mesmo, a negociação pelo altar para virar palanque político eleitoral, ainda mais que as eleições já são ano que vem.
Já tivemos ‘pastores’ que fingiram a conversão de um ditador e coronel para ele ganhar as eleições e parecer de ‘gzuis’.
Tivemos também pastor dono de uma determinada doutrina, aquele que senta no trono na igreja e chega por último, só pra pregar e sai primeiro sem falar com ninguém, que já teve rádio arrendada e toda a sua folha de pagamento era pela Prefeitura de Cabo Frio através de um ex-Prefeito amigo e do ‘coração’. Sem falar nos shows e ‘expos’, bancada com dinheiro público da nossa amada e saqueada Cabo Frio, por décadas.
Temos padres e ‘fiéis’ que hoje precisam defender o atual governo, ou os atuais, ou quem sempre está no poder, pela verba do patrocínio das festas, diga-se de passagem a última foi da bagatela de R$ 650 mil reais.
Engana-se os cabo-frienses que acreditam na oração, reza, culto, missa ou reunião gratuita, ou meramente para abençoar a Prefeita ou Cabo Frio.
Lógico que possuem raras exceções no meio desses vendilhões dos templos, e tem, porém, o que estamos vendo, é a mesma mistura de sempre, com novos protagonistas do poder e os mesmos protagonistas mercenários da fé de outrora, alguns até adormecidos dos escândalos, visita da Polícia Federal, Rádio pirata, processos e outras questões politiqueiras, mas que com o acordo que existe hoje, o modus operandis é igual, e infelizmente o teatro da ‘fé’, também.
Quem não se lembra das listas de pastores fantasmas dos ex-Prefeitos de Cabo Frio?
E quem paga essa alta conta, é mais uma vez o povo cabo-friense.