A estrutura montada para a realização da ‘II Copa Internacional de Kitesurf Araruama 2023’ desabou na madrugada desta sexta-feira (25), gerando críticas e questionamentos a respeito do investimento de R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) destinado à Confederação Brasileira de Vela para a organização do evento, pago pela Prefeitura de Araruama.
Segundo informações, a contratação da Confederação Brasileira de Vela, ratificada através de inexigibilidade de licitação, levanta questionamentos sobre a eficácia da aplicação desses recursos e do valor de R$ 180 mil reais pagos a estrutura, que devido ao desabamento, já demonstra sua fragilidade, má prestação do serviço e montagem ou ainda, questiona a qualidade dessa estrutura e da empresa que prestou o serviço em Araruama.
A decisão de contratar a Confederação Brasileira de Vela foi baseada no inciso I do art. 25 da Lei Federal n° 8.666/93 e fundamentada no parecer da Procuradoria Geral do Município. A autorização para a prestação de serviços referentes à realização da Copa Internacional de Kitesurf Araruama 2023 foi aprovada no âmbito do Processo Administrativo Municipal n° 13.824/2023.
O desabamento da estrutura do evento ocorre no momento em que a competição estava programada para ocorrer durante os dias 25, 26 e 27 de agosto de 2023, na Orla da Pontinha do Outeiro. O incidente coloca em foco não apenas os danos materiais e o comprometimento do evento esportivo, mas também a gestão dos recursos públicos e a justificativa para a alocação desses fundos.
Diante dos acontecimentos, a população de Araruama questiona a decisão da contratação da Confederação Brasileira de Vela e exige transparência quanto aos processos que levaram à escolha dessa entidade para a realização do evento. A prefeita Lívia Bello, também conhecida como “Lívia de Chiquinho”, sancionou a autorização em 10 de agosto de 2023, por meio do Gabinete da Prefeita.
Parece ser mais um evento com custos consideráveis e sem licitação realizados em Araruama pela polêmica e investigada Prefeita Lívia de Chiquinho, que já é alvo de operações da Polícia Federal e do Ministério Público Federal no escândalo do desvio de cerca de 80 apartamentos do projeto social ‘Minha Casa, Minha Vida’, além de ações do Ministério Público pedindo sua cassação e inelegibilidade por 8 anos em processos que envolvem uso indevido dos meios de comunicação, quando Lívia de Chiquinho despejou milhões de reais à uma emissora afiliada e ao seu portal para falar bem de seu Governo e de sua trágica administração.
