O Rio de Janeiro está entre as 50 melhores cidades do mundo de 2026. No ranking World’s Best Cities, da Resonance Consultancy em parceria com a Ipsos, a capital fluminense aparece na 42ª posição — a 4ª da América Latina. À frente do Rio estão São Paulo (18º), Cidade do México (30º) e Buenos Aires (39º). No topo global, Londres mantém a liderança pelo 11º ano consecutivo, com Nova York e Paris completando o Top 3.
O estudo cruza a percepção de 21 mil residentes em diferentes países com variáveis associadas à capacidade de atrair população em idade-prime (25 a 44 anos), gasto de visitantes e formação de negócios. A proposta é oferecer um retrato de competitividade urbana em um período de transformações aceleradas.
“Para líderes que moldam o amanhã das cidades — seja por alocação de capital, estratégia de localização, desenvolvimento de infraestrutura ou promoção do destino — este relatório vai além de um ranking”, afirmou Chris Fair, presidente e CEO da Resonance Consultancy. “Ele oferece inteligência estratégica, avaliação de risco e um roteiro para as cidades e oportunidades que definirão a próxima década de crescimento global.”
Na descrição sobre o Rio, o relatório destaca a retomada do fôlego turístico, cultural e econômico da cidade:
_“O Rio está reacelerando — nas praias, nos palcos e nas salas de reunião. Depois de 1,6 milhão de fãs lotarem Copacabana para o show de Madonna em 2024, a cidade dobrou a aposta: os megashows de praia de 2025 (Lady Gaga atraiu cerca de 2,1 milhões de pessoas) injetaram dezenas de milhões na economia do turismo e lembraram ao mundo por que o Rio ocupa o 11º lugar em vida noturna e 11º em teatros e concertos. O acesso aéreo internacional também foi aprimorado antes da Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027, que terá o Maracanã como um dos estádios confirmados.
A cultura vibrante da cidade finalmente começa a receber atenção da imprensa internacional com o retorno do histórico Roxy de Copacabana (de 1938), agora transformado no Roxy Dinner Show — um espetáculo Art Déco com quatro horas de música ao vivo. Já o Museu da Imagem e do Som, que há anos enfrenta atrasos, prevê conclusão no início de 2026. O Museu do Amanhã, peça central do Porto Maravilha, celebra seu 10º aniversário com uma nova programação que reforça o 21º lugar do Rio em museus.
A revitalização urbana segue firme com o novo estádio e distrito de lazer do Gasômetro, impulsionando uma orla já repleta de restaurantes, espaços culturais e o 14º melhor desempenho em compras. Para as famílias, as trilhas e praias do Parque Nacional da Tijuca ajudam a consolidar o Rio como a cidade global de praia com floresta à porta de casa, garantindo o 12º lugar em natureza e parques.”_ — Resonance Consultancy.
Nos subíndices, o Rio de Janeiro aparece 37º em habitabilidade, 22º em atratividade e 142º em prosperidade — este último ainda é um desafio para o ambiente de negócios e geração de renda, apesar do avanço em turismo, cultura e conectividade aérea.
Por Diário do Rio






