Ao todo, 49 unidades prisionais receberão os bloqueadores de sinais. Entre elas, presídios do Complexo de Gericinó e Grande Rio.
Os presídios Bangu 3 e Bangu 4, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, vão receber os primeiros bloqueadores de sinal de celulares, Wi-Fi e drones no estado.
O custo para implementação dos equipamentos nas duas unidades penitenciárias é de R$ 845 mil. Somados, o presídio Gabriel Ferreira Castilho e a Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho possuem mais 11.800 metros quadrados.
O número é quase o mesmo de bloqueadores que serão instalados nessa primeira etapa: 11.897. Ao todo, 49 unidades prisionais receberão os bloqueadores de sinais. Entre elas, presídios do Complexo de Gericinó e Grande Rio.
A instalação dos equipamentos deve custar cerca de R$ 431 milhões aos cofres públicos e deve seguir cronograma com prazo de até 45 dias para conclusão em cada unidade. No início do mês, a empresa IMC Tecnologia em Segurança foi homologada como vencedora da licitação feita pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.
Mas, já se sabe que a empresa não cumpriu o prazo determinado pelo estado do Rio Grande do Sul durante um contrato assinado em março de 2024 para fornecer os equipamentos. Com isso, a companhia chegou a ter os dois certificados de homologação suspensos pela Anatel em fevereiro de 2025.
Uma das justificativas apresentadas pela empresa à Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul era de que todos os lotes foram vencidos por ela e que a logística para aquisição e implantação de todos os equipamentos seria maior. No edital de licitação vencido no Rio, a situação se repete: a IMC Tecnologia em Segurança também venceu todos os lotes.
Agora, a SEAP vai decidir o quantitativo a ser instalado nas outras unidades prisionais. Segundo a pasta, a implementação será gradual, de acordo com previsão orçamentária e as prioridades definidas.