Em Cabo Frio, cinco meses de violência e truculência na Praia do Forte. Quando a vida dos trabalhadores vai melhorar?

Editorial

O município de Cabo Frio virou palco de espancamento e selvageria, principalmente na Praia do Forte, principal cartão-postal da cidade.
Cenas de ambulantes sendo agredidos viralizam nas redes sociais e já são inúmeras. Casos de fiscais da Prefeitura apanhando também acontece. Nunca se viu um Governo tão hostil, violento e sem diálogo como esse, tendo a sua postura elitista gerando ainda mais agressões, confusões, brigas, desemprego e o desespero dos trabalhadores.
O ordenamento é algo imprescindível nas praias de Cabo Frio, bem como em toda a cidade, e não só na Praia do Forte como chegou e parou, porém, viabilizar e implantar medidas e uma contrapartida ao povo se faz necessária.
Até hoje, não foi apresentado o estudo de carga e limites das praias para sabermos quanto e o quê comporta. Até agora nenhum cadastramento ou regularização, dentro dos critérios do ordenamento deste Governo, como serem de Cabo Frio, promessa do Prefeito, para legalizar esse povo trabalhador das praias que já atuam há anos, porém por incompetência de gestões anteriores, e agora dessa, estão ilegais.
Em alguns casos não era só incompetência, mas falta de um Vereador que facilite.
Até agora não estão limpando a cidade e retirando barracas e box na praça da Cidadania que pertencem a Vereadores ou parentes deles para dar lugar ao povo que precisa trabalhar.
Bater em pobre, independente de estar ilegal ou legal é fácil e é o que estão fazendo. Até agora nada desse mesmo rigor nos tantos empresários amigos do rei que também estão ilegais ou que se acham donos do espaço público e da cidade na Passagem, Praia, Boulevard Canal e Porto Alegre, por exemplo.
Cabo Frio não tem emprego e somente impedir aos socos e no porrete o povo trabalhar parece não ser a solução mais humana, mas é a solução desse governo desumano!
Até agora, nada de regularização ou sequer uma alternativa de geração de emprego e renda por parte do governo de Serginho.

Por Juarez Volotão

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Theo Vieira
Pós graduado em História do Brasil pela Universidade Candido Mendes e Graduado em Comunicação Social, com habilitação para Jornalismo, pela Universidade Veiga de Almeida. Atua como jornalista e apresentador dos programas “Super Manhã” de Segunda a Sexta das 5h às 07h e o “Sabadão da Nossa Rádio”, todos os Sábados de 09h ao meio dia, pela Nossa Rádio FM.