Aconteceu na terça feira (07/10), a terceira edição do Bora Trabalhar.
Consolidado como “o maior balcão de empregos da região”, o evento reuniu autoridades e imprensa para celebrar a iniciativa.
Segundo Vantoil Martins, ex prefeito e atual secretário de desenvolvimento econômico de Iguaba Grande, “eventos realizados com caráter filantrópico e no intuito de ajudar pessoas, são exemplos de políticas públicas a serem seguidas”.
As palestras que seguiram a abertura enriqueceram o conhecimento dos presentes.
A organização do evento preparou uma supresa ao público presente, ao fornecer gratuitamente almoço para todos. “Sabemos que, enquanto desempregados, as vezes se torna impossível ir em casa almoçar. Graças as contribuições de entidades e apoiadores, conseguimos servir um delicioso almoço para deixar as pessoas prontas para participar das entrevistas “, celebrou o organizador do evento Carlos Cunha.
Na parte da tarde, mais de 400 empresas de toda a região se fizeram representadas pelos seus proprietários, departamentos de RH, ou entidades representantivas.
Porém, mesmo o evento tendo mais de 300 inscrições gratuitas realizadas antecipadamente, somente cerca de 150 pessoas compareceram.
Recrutadora de algumas redes de empresas lamentou: “Tenho muitas vagas que esperava preencher hoje, mas infelizmente não tivemos pessoas suficientes “.
“O evento nunca foi tão bem divulgado como este ano. O tempo todo as emissoras de tv, rádios, jornais e blogs falavam sobre o Bora Trabalhar, mas mesmo assim as pessoas preferem apostar nas Bets ou Tigrinho para sobreviver, do que trabalhar”, reclamou uma empresária que não quis se identificar.
Uma proprietária de alguns restaurantes decretou : “depois vão dizer que não tem emprego. Está aqui a prova, emprego tem, falta gente querendo trabalhar”.
Mesmo frustrados com a falta de interesse, os empresários não desanimam. “Estamos acostumados a concorrer com auxílios do governo e promessas de dinheiro fácil. Um dia, as pessoas vão entender que precisam se qualificar para levar o sustento pra casa de forma digna. O maior auxílio que o governo pode oferecer se chama emprego”, finalizou Carlos Cunha já deixando claro que em 2026 o Bora Trabalhar volta ainda mais forte e estruturado.
“Das 150 pessoas presentes, 70 já saíram empregadas ou com entrevistas de emprego agendadas. Por estas pessoas interessadas e com vontade de trabalhar, pelas empresas que acreditam nestas pessoas, o Bora Trabalhar existe, e resiste”
