Neste fim de semana eu que como empresário não poderia deixar de prestigiar fui visitar a FeiraMaisForte, um dos eventos mais importantes para o fomento da economia da nossa cidade. Fiz questão de estar presente para conferir de perto o funcionamento, observar a estrutura, conhecer as empresas participantes e, principalmente, conversar com os empreendedores que movimentam a economia de Cabo Frio com muita garra e criatividade.
A cada estande que visitei, ficou ainda mais claro o potencial gigantesco que temos na nossa cidade. Empresas dos mais variados setores apresentaram seus produtos e serviços com profissionalismo, inovação e, acima de tudo, paixão pelo que fazem. Ver o brilho nos olhos de quem produz, cria, vende e acredita em Cabo Frio é inspirador. E deveria servir como alerta para o poder público sobre onde estão as verdadeiras forças econômicas do município.
Nas conversas com os empresários, porém, um ponto se repetiu diversas vezes: o empreendedor cabo-friense precisa de mais apoio, mais incentivo e mais segurança para continuar crescendo. Muitos elogiaram a chance de participar da Feira, reconheceram sua importância, mas também destacaram dificuldades que enfrentam no cotidiano, burocracia excessiva, falta de crédito acessível, ausência de capacitação contínua e pouca presença efetiva do poder público na construção de políticas que fortaleçam o ambiente de negócios.
A FeiraMaisForte mostrou o que Cabo Frio tem de melhor: pessoas talentosas, criativas e cheias de vontade de prosperar. Mas também revelou, mais uma vez, que falta política pública moderna, estruturada e conectada com a realidade de quem empreende.
E é por isso que sigo dizendo: eu estou aqui, disponível, propondo, estudando e apresentando projetos voltados ao empreendedorismo, que podem e devem ser implementados pela gestão municipal. Não preciso ocupar um mandato para contribuir com ideias que ajudam a nossa cidade. O que falta é o poder público permitir que nós, cidadãos, sejamos ouvidos de verdade.
A feira passou, mas a responsabilidade permanece. Os empreendedores fizeram sua parte. Agora, cabe à gestão fazer a dela.






