A Prolagos participou, nesta quinta-feira (5), do Tomorrow.Blue Economy, evento realizado no Caminho Niemeyer, em Niterói, com mais de 40 palestrantes e que tem foco na promoção e desenvolvimento do potencial da Economia Azul. A coordenadora do setor de Responsabilidade Social da concessionária, Aline Araújo, fez parte do painel que teve como tema o Projeto Blue Keepers, do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que chegou à Região dos Lagos por meio de uma parceria com a empresa.
“Com os nossos 17 projetos socioambientais, já impactamos mais de 100 mil pessoas desde 2008. E essa parceria entre a Prolagos e o Pacto Global, por meio do Blue Keepers, veio no ano passado como um marco dentro das nossas ações de monitoramento da qualidade da Lagoa de Araruama e das praias da região. Isso reflete os investimentos em saneamento realizados pela Prolagos ao longo dos 26 anos de atuação”, disse Aline.
Hoje, na região atendida pela Prolagos, 90% da população tem acesso à coleta de esgoto, um investimento de mais de 1,4 bilhão de reais. São litros de esgoto que deixam de ir para as praias sem tratamento. De acordo com o resultado da análise feita a partir das 20 coletas durante o projeto Blue Keepers, o sistema de coleta e tratamento nas cidades atendidas pela Prolagos impede a chegada de resíduos às praias e aos mares da região por meio da captação da contribuição da rede de drenagem, o sistema coleta em tempo seco.
“O perfil de lixo encontrado em nossas cidades é diferente dos outros locais analisados pelo Blue Keepers. Ou seja, coletar e tratar o esgoto é cuidar dos oceanos. O combate à poluição dos corpos hídricos é inseparável da preservação e recuperação da saúde dos oceanos e, no nosso caso, também da Lagoa de Araruama. Em nosso dia a dia, já testemunhamos várias mudanças realizadas pelo saneamento, mas através dos nossos projetos nos comprometemos em ir além. Em não só transformar vidas, mas também o futuro”, completou a coordenadora da Prolagos.
Hoje, o Blue Keepers pesquisa resíduos em 20 cidades brasileiras, sendo cinco na Região dos Lagos, mapeando praias, manguezais, rios e lagos. Com mais de 70 mil itens catalogados, o inventário provoca soluções de empresas privadas e órgãos públicos para combater a poluição. O painel, que contou ainda com a participação de Sara Paixão, Coordenadora de Comunicação do Pacto Global, e Simão Filippe, presidente do Route Institute, discutiu como empresas apoiadoras enfrentam esse desafio.
“Essa divulgação vem para jogar luz no que a gente está descobrindo a cada recolhimento, a cada mutirão de limpeza de praia que a gente faz. É óbvio que é pequeno, parece que é um trabalho de formiga, se a gente for pensar no tamanho da costa brasileira, mas ele tem muito valor para esse mapeamento e para essa comunicação, para cada um conseguir atentar para a sua responsabilidade nessa história. Enfim, é conectar todo mundo com o dever de casa que cada um tem que fazer”, comentou Sara.
